O tétano é uma doença muito rara, porém de extrema importância no atendimento a feridas, pois é uma enfermidade extremamente letal.
Por isso, é fundamental que todo estudante de saúde esteja apto para saber como prevenir o desenvolvimento de tétano em pacientes com feridas.
Fisiopatologia
Os esporos do Clostridium tetani na ferida produzem e liberam uma neurotoxina que atua nas terminações nervosas induzindo contraturas musculares intensas.
Qual tipo de paciente devo me preocupar?
Todo paciente da emergência que apresente ferida aberta está sujeito ao tétano até que se prove o contrário.
Feridas de alto risco (independentemente de tamanho)
- Feridas sujas
- Mordeduras
- Fraturas expostas
- Presença de corpos estranhos
- Tecidos necróticos/desvitalizados
- Queimaduras
Como prevenir o tétano em meus pacientes?
Passo 1
Avaliação e limpeza adequada da ferida, incluindo remoção de tecido necrosado e de corpos estranhos.
Lava-se a ferida abundantemente com água e sabão e depois com o soro fisiológico.
Importante: o uso de Penicilina Benzatina, na profilaxia do tétano acidental, não é eficaz.
Passo 2
Investigar a história vacinal do paciente.
Para uma imunização considerada "completa", é preciso que o paciente tenha tomado as três doses de toxóide tetânico.
Além disto, a terceira dose ou dose de reforço deve ter menos de dez anos.
O uso de vacina e/ou soro contra o tétano na ocasião de acidentes com ferimentos deve ser orientado é baseado na historia vacinal e tipo de ferida, em conformidade com o quadro abaixo:
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